HISTÓRIA DA RAÇA BOVINA CRIOULA
Leopoldo Costa
A origem do gado Crioulo no sul do Brasil, como os similares em toda a América de colonização espanhola pode ser nos antigos bovinos do grupo Hamítico, caracterizado por animais de chifres longos, provenientes do Egito, que foram levados para o noroeste da África e daí introduzidos no sul da Espanha. Existem duas estirpes mais importantes no Brasil: a raça Crioula Franqueira e a raça Crioula Lageana.
Raça Crioula Franqueira
Com a chegada dos missionários jesuítas no atual estado do Rio Grande do Sul, algumas centenas de cabeças de gado da península Ibérica foram importadas com o objetivo de abastecer os povos das Missões. Mais tarde, com a invasão e destruição das Missões pelos bandeirantes paulistas alguns destes animais foram capturados por outros bandeirantes e enviados para São Paulo e depois para a região de Franca, aonde por seleção natural empreendida por alguns criadores, veio a formar a raça Crioula Franqueira.
Com a chegada dos missionários jesuítas no atual estado do Rio Grande do Sul, algumas centenas de cabeças de gado da península Ibérica foram importadas com o objetivo de abastecer os povos das Missões. Mais tarde, com a invasão e destruição das Missões pelos bandeirantes paulistas alguns destes animais foram capturados por outros bandeirantes e enviados para São Paulo e depois para a região de Franca, aonde por seleção natural empreendida por alguns criadores, veio a formar a raça Crioula Franqueira.
A Raça Crioula Lageana
Outros animais Crioulos adquiridos em Viamão, que estavam sendo conduzidos pelos tropeiros dispersaram durante a viagem e foram capturados e criados na região do Planalto Catarinense, vindo a formar a raça Crioula Lageana.
A partir do início do século XX estes animais passaram a ser cruzados sem nenhum critério com raças europeias e zebuínas e os animais puros da raça quase desapareceram. Hoje o rebanho genuíno não alcança 1.000 cabeças, sendo quase a metade de um único criador.
Outros animais Crioulos adquiridos em Viamão, que estavam sendo conduzidos pelos tropeiros dispersaram durante a viagem e foram capturados e criados na região do Planalto Catarinense, vindo a formar a raça Crioula Lageana.
A partir do início do século XX estes animais passaram a ser cruzados sem nenhum critério com raças europeias e zebuínas e os animais puros da raça quase desapareceram. Hoje o rebanho genuíno não alcança 1.000 cabeças, sendo quase a metade de um único criador.
Estudos do ‘Centro Nacional de Pesquisa de Recursos Genéticos e Biotecnologia’ do Embrapa e do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Santa Catarina demonstraram as vantagens da exploração da raça Crioula pura.
Com vários séculos de existência, tornou-se bastante resistente as geadas e se alimenta com a vegetação rala da região, de solo pedregoso. Um grupo de 280 animais desta raça e mantido pelo Cenargen, numa fazenda experimental de Santa Catarina.
0 Response to "HISTÓRIA DA RAÇA BOVINA CRIOULA"
Post a Comment