HISTÓRIA DA CRIAÇÃO DE GADO ENTRE OS HEBREUS

Leopoldo Costa

A origem dos Hebreus é contraditória, porém a hipótese mais plausível é que descendem de grupos nômades chamados ‘habirus’ ou ‘hapirus’ que viviam no Oriente Próximo. Os Hebreus pertenciam ao grupo dos Semitas e se destacavam pela sua crença monoteísta, naquele mundo quase todo politeísta. Eram pastores nômades que se dedicavam a criação de ovelhas e cabras.

Os primeiros registros históricos sobre os Hebreus, datam de 2000 a.C. A Bíblia é a principal fonte da história deste povo. Pela tradição, tudo começou com Abraão, que por volta de 1900 a.C, teria saído de Ur na Mesopotâmia e com seus familiares, animais, utensílios e agregados e transferido para a Palestina. Entre povos nômades, essas transferências eram corriqueiras, pois tinham sempre de buscar melhores condições para criar os seus rebanhos de ovelhas e cabras.

Nos primeiros tempos a propriedade das terras era coletiva. Pertenciam aos clãs com o poder personificado nos patriarcas. Mais tarde esses clãs transformaram em tribos que estabelecidas na região, tornaram-se sedentários e organizaram uma sociedade patriarcal baseada na economia pastoril.
Foi nessa época que ganhou formato o monoteísmo: a ‘aliança’ entre os Hebreus e um deus único, que denominaram Jeová ou Javé.

Segundo a Bíblia, José, filho do patriarca Jacó, foi vendido para mercadores que passavam pela região, sendo levado  como escravo para o Egito. Foi educado e treinado como soldado e ganhou prestígio na Corte. No governo dos Hicsos (1680 a 1580 a.C) tornou-se vizir, o segundo na hierarquia do governo. 

Sabendo das agruras que os Hebreus estavam padecendo na Palestina, devido a falta de alimentos destruídos pela seca, providenciou no final do século XVII a.C para que Jacó e sua tribo emigrasse para o Egito.
Os Hebreus permaneceram no Egito cerca de quatro séculos. Com a deposição dos Hicsos em 1580 a.C por Amósis I, ele e os faraós que o sucederam consideraram os Hebreus e descendentes nascidos no Egito, como inimigos, partidários dos Hicsos, submetendo-os a escravidão e ao pagamento de pesados tributos.
Mesmo oprimidos mantiveram a unidade étnica. Em 1250 a.C. se organizaram sobre a liderança de Moisés e decidiram abandonar o Egito e retornar a Palestina.

Houve resistência do faraó que não queria ficar sem esta importante força de trabalho e de renda. Moisés procurou o faraó solicitando a aquiescência dele e ameaçando que  a negativa irritaria Jeová, o deus de Israel e seria enviado contra os Egípcios dez pragas:
1.Águas em sangue (Dam)
2.Rãs (Tsifardeah)
3.Piolhos (Kinim)
4.Moscas (Arov)
5.Doenças nos animais (Dever)
6.Sarna que rebentava em úlceras (Shkhin)
7.Saraiva com fogo (Barad)
8.Gafanhotos (Arbeh)
9.Trevas (Choshech)
10.Morte dos primogênitos (Makat b'chorot)

No livro Êxodo da Bíblia temos um texto, descrevendo a quinta praga: ‘(...) eis que a minha mão será sobre os seus campos, e virá uma pestilência gravíssima sobre os cavalos, os jumentos, os camelos, os bois e sobre as ovelhas. E o Senhor fará a maravilha de separar o que pertence aos filhos de Israel do que pertence aos egípcios, de sorte que não pereça absolutamente nada do que pertence aos filhos de Israel.(...).’
Na décima praga, o povo de Israel foi exortado para abater um cordeiro de um ano em cada casa e que fosse assado e consumido pela família. Com sangue deste cordeiro deveria ser pintado uma marca nos umbrais das portas, para identificar que nesta casa o primogênito seria salvo da ‘espada vingadora do anjo’. Apenas os primogênitos dos Hebreus foram poupados e até o filho herdeiro do faraó morreu.

Depois de sofrer as dez pragas e temendo outras, o faraó Ramsés II, que reinou de 1298 a 1232 a.C, decidiu liberar a saída dos Hebreus, o que ocorreu em 1250 a.C.

Enfrentando os percalços de uma longa caminhada errática pelo deserto, que durou quase 40 anos, repleta de desavenças religiosas e lutas pela hegemonia do poder, chegaram à Palestina, que teve o nome trocado para Israel, a ‘terra prometida’.
Moisés, que no percurso tinha milagrosamente recebido no monte Sinai, o decálogo dos mandamentos, faleceu antes da chegada e foi sucedido por Josué. Para tomar posse da terra tiveram que expulsar os Cananeus e outras tribos que habitavam a região.

A região foi dividida em 12 glebas, uma para cada das 12 tribos israelitas, que eram lideradas pelos descendentes de Jacó, neto de Abraão, também chamado de Israel.
As tribos se organizaram em uma sociedade agrícola e pastoril. Cultivavam cereais, produziam azeite de oliva e vinho e desenvolveram uma importante criação de ovinos e caprinos.

O governo de cada tribo era exercido pelos ‘juízes’, que acumulavam as funções de líder militar e religioso.
As tribos se desentendiam com frequência e ocorriam lutas internas que só foram resolvidas quando em 1030 a.C, tiveram que se unir para enfrentar um inimigo comum, os invasores Filisteus que tinham se estabelecido no sul.

Saul foi escolhido como o primeiro rei da união destas tribos, governando de 1030 a 1010 a.C1., foi sucedido  por Davi que governou de de 1010 a 970 a.C. (foi ele quem transferiu a capital de Hebrom para Jerusalem em 1003 a.C.)  e este por Salomão, que reinou de  970 a 931 a.C.

Salomão foi um rei muito poderoso e ambicioso. Em Megiddo2 ele mantinha estábulos para 450 cavalos.3 Vestígios destes estábulos foram descobertos pelos arqueólogos no século XX.
Diz a lenda que  tinha 700 esposas e 300 concubinas e na sua Corte  consumia-se 10 novilhos por dia.
Durante o reinado de Salomão a região experimentou um período de prosperidade, financiado pelos lucros do comércio que mantinha com diversos países do Mediterrâneo e pelo pagamento de pedágio exigido pelas caravanas que passavam pela região.
Jerusalém tornou-se um entroncamento onde passavam muitas caravanas trazendo ouro, marfim, seda e especiarias do Extremo Oriente e do norte da África.

Com a sua morte o poder foi assumido pelo  filho Roboão, mas as tribos do norte revoltadas com o excesso de tributos para manter o luxo da corte de Jerusalém, exigiu a divisão do reino em duas partes: o reino de Israel (10 tribos), no norte e o reino de Judá (2 tribos), no sul. Samaria foi escolhida como capital de Israel e Jerusalém como a capital de Judá. Roboão ficou sendo rei apenas das tribos de Judá.

Em 721/722 a.C. os Assírios, comandados pelo rei Sargão II (reinou de 721 a 705 a.C), conquistaram a capital Samaria e destruíram o reino de Israel, aprisionando algumas centenas de Israelitas como escravos.
Em 701 a.C foi a vez de Judá. Os Assírios sob a liderança de Senaqueribe (reinou de 705 a 681 a.C) invadiram Judá e só não incendiaram Jerusalém, depois de receberem vultoso tributo do rei Ezequias. Porém, em 587 a.C. Nabucodonosor arrasou Jerusalém, destruiu o Templo e levou milhares de Judeus para o cativeiro na Babilônia.

Em 538 a.C, Ciro, o Grande, rei da Pérsia conquistou a Babilônia e libertou os Israelitas. Existiam cerca de 40.000  israelitas escravizados. Ciro devolveu a eles o ouro que tinha sido roubado no Templo, deu ajuda para que percorressem os 1.200 quilômetros que os separava da pátria e fundos para a reconstrução do Templo. Por essa atitude Ciro é muito elogiado na Bíblia.

Em 332/333 a.C, a região foi conquistada por Alexandre, o Grande, que a denominou Judéia.e os Macedônios dominaram a região durante mais de um século.
Em 63 a.C. Jerusalém foi conquistada pelos Romanos, sob o comando de Pompeu (106-48 a.C), tornando assim um principado vassalo de Roma. Muitos habitantes fugiram da região ocorrendo assim a primeira ‘diáspora’ de Judeus da história.

No ano 6 da era cristã o imperador romano César Augusto (27 a.C-14 d.C) nomeou Copônio como prefeito da Judéia com plenos poderes para cobrar tributos enquanto o governador Públio Quirino da Síria, com jurisdição sobre a região, ordenou um censo geral da população para poder  taxar todos os maiores de doze anos, com tributos sobre o gado e as lavouras. Judas, um galileu do partido dos zelotas insurgiu contra essa taxação que foi por ele denominada de escravidão.

Em 66 da nossa era uma rebelião dos Judeus tentou a independência e foi sufocada e em represália em 70, Tito (39-81) arrasou a cidade de Jerusalém e o território continuou sob o domínio de Roma. 

Uma das mais importantes rebeliões foi liderada por Simão Bar Cochba em 131 que foi duramente reprimida por ordem do imperador Adriano (76-138). Em 133 os judeus foram expulsos de Jerusalém.

Os cavalos só foram usados pelos Hebreus a partir do reinado de Davi e não existe nenhuma menção na Bíblia sobre o seu uso na agricultura. Usavam um carro de duas rodas puxado por uma parelha de cavalos que eram empregados nas guerras. 

Segundo a Bíblia, no Genesis, a criação de cabras era praticada na Palestina desde tempos imemoriais, sendo usadas para ‘dirigir’ o rebanho de ovelhas. Nos templos bíblicos, as ovelhas eram parte importante do patrimônio dos Judeus sendo muito mencionada nas Escrituras.

Abraão e Isaac possuíam rebanhos de ovinos. Na época da tosquia dos animais, celebravam-se festas, convidando amigos e parentes e algumas vezes até os pobres da cidade. A lã era usada para a confecção de tecidos, o leite e a carne como alimentos.

Jacó encontrou sua esposa Raquel quando ela encaminhava as ovelhas de seu pai para a pastagem e Moisés conheceu sua esposa Sefora da mesma maneira.

As abundantes reservas florestais da Palestina foram rapidamente consumidas e a desertificação veio a tomar o lugar delas. Tiveram de importar madeira, principalmente os cedros-do-líbano da Fenicia.

Nas terras agriculturáveis plantavam trigo, cevada, uva, azeitonas, figos, romãs, tâmaras, maçãs, lentilhas e mostarda. Era proibido semear o mesmo campo com sementes de diferentes espécies.
Na colheita, estendiam os feixes de trigo na eira e faziam os bois pisotear sobre eles caminhando vagarosamente em circulo, para separar os grãos da palha. Depois, de retirado a palha os grãos eram abanados com peneiras. O boi era também usado para puxar os arados e os carros de combate.

Na Bíblia, nos livros do Levitico e Exodo, está descrito como deveria ser o sacrifício de animais para homenagear Deus. O novilho e a ovelha deveriam ser degolados sendo parte do sangue bebido pelo sacerdote e o restante aspergido ao redor do altar. O couro deveria ser retirado e a carne ser queimada sobre o altar, assim como as entranhas e as gorduras. Dos animais levados ao sacrifício não se podia consumir as gorduras.



Nos livros Levitico e Deuteronômio estão enumerados os animais que os Hebreus podiam consumir:
 1.   Todos os quadrúpedes de unhas fendidas e que ruminem (boi, ovelha, cabra, veado, corça, búfalo e ‘camelopardo'4 
 2.   Todos os animais aquáticos de escamas e barbatanas.

Não poderia ser consumidos:
1.    A águia, o abutre, o corvo, o avestruz, a coruja, a gaivota, o cisne, o pelicano e o morcego (erroneamente incluído no grupo).
2.    Todo animal voador de quatro patas e que tenha as patas traseiras do que as dianteiras e que saltam sobre a terra.
3.    A doninha, o rato, o crocodilo, o lagarto e a toupeira.


Estas regras com certeza foram herança dos Egípcios, absorvidas durante o período que os Hebreus viveram lá, pois eles dividiam os animais em ‘limpos’ e ‘sujos’ com quase as mesmas distinções adotadas pelos Hebreus.

O mesmo ritual do abate do cordeiro de menos de um ano que deveria ser assado, ordenado por Moisés para identificar a casa dos Hebreus, evitando a morte do primogênito, sobreviveu nos costumes dos Judeus com pequenas alterações. No tempo de Jesus, na Páscoa, o cordeiro deveria ser abatido, assado e comido nas proximidades do Templo ou do Tabernáculo e o sangue deveria ser derramado no altar.
Entre os Hebreus5, no tempo de Moisés uma vaca vermelha era sacrificada pelos Israelitas tendo o seu corpo cremado. Suas cinzas misturadas na água era usada na aspersão durante o cerimonial de purificação de pessoas, lugares e coisas.

No livro Levitico está escrito uma orientação sobre os procedimentos a serem tomados no sacrifício de uma vaca ou boi para Jeová:
1.     O animal não podia ter nenhum defeito.
2.   Deveria colocar a mão sobre a cabeça do animal e degolá-lo na entrada do Tabernáculo.
3.   O sangue deveria ser coletado pelos sacerdotes e ser aspergido ao redor do altar.

No livro Números no capítulo 28 e 29 apresenta uma lista de recomendação de sacrifícios diários, aos sábados, nas Calendas, na Páscoa, na festa de Pentecostes, na festa das trombetas, na festa da expiação e na festa do Tabernáculo.
Cada dia, inclusive aos sábados, deveria ser sacrificado 2 ‘cordeiros sem defeito’, sendo um de manhã e outro à tarde.
Nos oito dias da festa do Tabernáculo o total de animais a ser sacrificados deveria ser 63 ‘bezerros de manada’, 15 carneiros, 105 ‘cordeiros sem defeitos’ e 5 bodes ‘para expiação dos pecados’.
Fora esta, nas outras comemorações o total de animais a ser sacrificados soma 13 ‘bezerros de manada’, 5 carneiros, 35 ‘cordeiros sem defeitos’ e 7 bodes ‘para expiação dos pecados’. 


[1]  Foi adotado a datação de Gershon Galil, pois existe muitas divergências no datamento.
[2]  Cidade situada próxima ao monte Carmelo, numa passagem que ligava o litoral com a planície de Esdraelon
[3]  Na Biblia, no Livro dos Reis menciona a quantidade de 1.400 carruagens e 12.000 cavalos o que são cifras exageradas.
[4] Dizem alguns autores que se refere a girafa, porem ela não era conhecida na Palestina.
[5]  Segundo relatado no livro Números da Bíblia,




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