ARMOUR NO MERCADO DA CARNE
Leopoldo Costa
PEQUENA HISTÓRIA DA EMPRESA
A Armour foi fundada nos Estados Unidos em 1867, por Phillip Armour (1832-1901) em sociedade com o seu irmão Herman, e John Plankinton. Estabeleceram os primeiros abatedouros no estado de Wiscossin.
Phillip Armour ganhou fortuna com mineração de ouro na Califórnia, aonde foi em 1852, quando tinha apenas 20 anos.
Mais tarde a empresa transferiu a sua sede de Winsconsin para Chicago, onde foi construída uma das primeiras fabricas de ‘corned beef’ do mundo.
Na década de 1880, a Armour abatia uma média de 1.500.000 cabeças de gado por ano e tinha vendas brutas de 60 milhões de dólares.
Em 1878, Phillip Armour, com a colaboração do engenheiro Andrew Chase, desenvolveu um carro com isolamento térmico e convenceu a empresa Michigan Car Company a produzir 10 unidades para a Armour.
Com o vertiginoso crescimento das vendas e para dar apoio logístico ao conglomerado foi criado em 1883 a ‘Armour Refrigerator Line’ uma empresa de veículos refrigerados para o transporte de perecíveis que veio a ser uma das grandes frotas de caminhões frigoríficos dos Estados Unidos. Era usado gelo em blocos nesta operação. Em 1900 chegou a ter 12.000 veículos.
Com o êxito foi criada uma fabrica de veículos a ‘General American Transportation Corporation’, para fabricar caminhões para a frota.
Em 1901 o conglomerado tinha 50.000 empregados em todo os Estados Unidos, sendo 7.000 pessoas apenas na fabrica de Chicago. Em 1910 a fábrica de Chicago alcançou 8.700 empregados.
Durante a Grande Depressão de 1929/1930 foram dispensados cerca de 9.000 homens e 2.000 mulheres em Chicago e mais 1.400 homens e 400 mulheres nas fábricas de sabão, cola e outros subprodutos. A fábrica de Chicago foi fechada em 1959.
Em duas ocasiões, em 1899 e em 1909 a Armour foi acusada de vender carne adulterada e teve grandes problemas com a justiça dos Estados Unidos.
Em 1923, incorporou a ‘Morris (Nelson) & Company’, uma importante indústria de carnes de Chicago, fundada em 1854.
Permaneceu como uma das maiores empresas dos Estados Unidos até o final da Segunda Guerra Mundial, quando as vendas alcançaram 1 bilhão de dólares.
Em 1915 estabeleceu o seu primeiro frigorífico no Uruguai, em Artigas.
No Brasil estabeleceu em 1917 adquirindo uma charqueada em Santana do Livramento (RS), transormando-a num grande abatedouro-frigorífico, com fábrica de enlatados de carne. Mais tarde comprou em Santo André (SP) no bairro de Utinga o frigorifico Martinelli, transformando-o também numa grande fábrica de enlatados de carne e mantendo o abatedouro frigorifico.
Em 1972 houve a fusão com a Swift e criado uma nova empresa a Swift-Armour que depois de pertencer a um grupo financeiro, em 1989 passou a fazer parte do Grupo Bordon que em 2000 pediu a concordata.
Depois do final da guerra a Armour entrou em decadência.
Em 1970 foi incorporada pela ‘Greyhound Corp’ que transferiu as suas atividades para o estado de Oklahoma e mais tarde trocou o nome para ‘Dial Corp.’
Em 2004 foi vendida para a ‘Pinnacle Foods’, que cedeu a fabricação de mais de uma centena de produtos com a marca, para ser produzida pela ConAgra Foods.
PEQUENA HISTÓRIA DA EMPRESA
A Armour foi fundada nos Estados Unidos em 1867, por Phillip Armour (1832-1901) em sociedade com o seu irmão Herman, e John Plankinton. Estabeleceram os primeiros abatedouros no estado de Wiscossin.
Phillip Armour ganhou fortuna com mineração de ouro na Califórnia, aonde foi em 1852, quando tinha apenas 20 anos.
Mais tarde a empresa transferiu a sua sede de Winsconsin para Chicago, onde foi construída uma das primeiras fabricas de ‘corned beef’ do mundo.
Na década de 1880, a Armour abatia uma média de 1.500.000 cabeças de gado por ano e tinha vendas brutas de 60 milhões de dólares.
Em 1878, Phillip Armour, com a colaboração do engenheiro Andrew Chase, desenvolveu um carro com isolamento térmico e convenceu a empresa Michigan Car Company a produzir 10 unidades para a Armour.
Com o vertiginoso crescimento das vendas e para dar apoio logístico ao conglomerado foi criado em 1883 a ‘Armour Refrigerator Line’ uma empresa de veículos refrigerados para o transporte de perecíveis que veio a ser uma das grandes frotas de caminhões frigoríficos dos Estados Unidos. Era usado gelo em blocos nesta operação. Em 1900 chegou a ter 12.000 veículos.
Com o êxito foi criada uma fabrica de veículos a ‘General American Transportation Corporation’, para fabricar caminhões para a frota.
Em 1901 o conglomerado tinha 50.000 empregados em todo os Estados Unidos, sendo 7.000 pessoas apenas na fabrica de Chicago. Em 1910 a fábrica de Chicago alcançou 8.700 empregados.
Durante a Grande Depressão de 1929/1930 foram dispensados cerca de 9.000 homens e 2.000 mulheres em Chicago e mais 1.400 homens e 400 mulheres nas fábricas de sabão, cola e outros subprodutos. A fábrica de Chicago foi fechada em 1959.
Em duas ocasiões, em 1899 e em 1909 a Armour foi acusada de vender carne adulterada e teve grandes problemas com a justiça dos Estados Unidos.
Em 1923, incorporou a ‘Morris (Nelson) & Company’, uma importante indústria de carnes de Chicago, fundada em 1854.
Permaneceu como uma das maiores empresas dos Estados Unidos até o final da Segunda Guerra Mundial, quando as vendas alcançaram 1 bilhão de dólares.
Em 1915 estabeleceu o seu primeiro frigorífico no Uruguai, em Artigas.
No Brasil estabeleceu em 1917 adquirindo uma charqueada em Santana do Livramento (RS), transormando-a num grande abatedouro-frigorífico, com fábrica de enlatados de carne. Mais tarde comprou em Santo André (SP) no bairro de Utinga o frigorifico Martinelli, transformando-o também numa grande fábrica de enlatados de carne e mantendo o abatedouro frigorifico.
Em 1972 houve a fusão com a Swift e criado uma nova empresa a Swift-Armour que depois de pertencer a um grupo financeiro, em 1989 passou a fazer parte do Grupo Bordon que em 2000 pediu a concordata.
Depois do final da guerra a Armour entrou em decadência.
Em 1970 foi incorporada pela ‘Greyhound Corp’ que transferiu as suas atividades para o estado de Oklahoma e mais tarde trocou o nome para ‘Dial Corp.’
Em 2004 foi vendida para a ‘Pinnacle Foods’, que cedeu a fabricação de mais de uma centena de produtos com a marca, para ser produzida pela ConAgra Foods.
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