HISTÓRIA DA RAÇA AFRICÂNDER
Leopoldo Costa
A raça Africânder ou Afrikaner é originária da África do Sul. Alguns estudiosos defendem que é uma raça pura de zebuíno descendente dos primitivos animais que chegaram no nordeste da África nas caravanas dos Semitas, atravessando o mar Vermelho. Outros considerando o posicionamento do cupim, advogam que não é um zebuíno puro e sim um mestiço dos primitivos Zebus com animais Sanga nativos da África.
Em 1652, quando os holandeses desembarcaram no Cabo da Boa Esperança para fundar a colônia do Cabo, já observaram animais da raça, criados pelos Bantos e Hotentotes. Conseguiram alguns animais e os criadores holandeses (Voortrekkers) e seus descendentes, por seleção genética, se envolveram na melhoria da raça e tiveram sucesso.
Eram bois desta raça que puxavam as carretas dos fazendeiros de origem holandesa(Boêres) na grande marcha de 1835/1836 desde o cabo da Boa Esperança até Orange, Natal e Transval, para escapar da dominação britânica. Durante a Guerra dos Boêres (1899-1902) grande quantidade de animais da raça foram dizimados.
Em 1912 foi criada na África do Sul uma associação de criadores da raça Africânder que estabeleceu um livro de registro genealógico, porém foi desativada em 1936. Atualmente funciona em Danhof a Afrikaner Cattle Breeders Society of South Africa.
Cerca de um terço do rebanho da África do Sul é desta raça que foi aprimorada para a produção de carne. O segundo maior rebanho da raça está na Austrália.
Tem a cor avermelhada, as fêmeas pesam entre 525 a 600 quilos e os machos pesam de 750 a 1.000 quilos. Existe também uma variedade mocha. Apresenta boa resistência ao calor e bom índice de fertilidade.
Animais da raça Africânder (5/8) foram usados no ano de 1936, em cruzamentos com Shorthorn (3/8) pelo zootecnista Jan Bosma na Estação Experimental de Mara na Africa do Sul, para o desenvolvimento da raça Bonsmara. Como se nota o nome da raça é a junção do sobrenome do zootecnista com o nome da Estação Experimental. Mais tarde animais da raça Bonsmara foram usados no cruzamento com animais da raça Holandesa para a formação da raça Drakensberger.
No Brasil os primeiros animais da raça Africãnder chegaram em 1939 para a fazenda Amália em Santa Rosa do Viterbo, São Paulo, importados pelos descendentes de Francesco Matarazzo (1854-1937), proprietários da fazenda. No Brasil a raça não despertou muito interesse e os rebanhos ainda não são expressivos e só agora começaram a desenvolver.
Em 1652, quando os holandeses desembarcaram no Cabo da Boa Esperança para fundar a colônia do Cabo, já observaram animais da raça, criados pelos Bantos e Hotentotes. Conseguiram alguns animais e os criadores holandeses (Voortrekkers) e seus descendentes, por seleção genética, se envolveram na melhoria da raça e tiveram sucesso.
Eram bois desta raça que puxavam as carretas dos fazendeiros de origem holandesa(Boêres) na grande marcha de 1835/1836 desde o cabo da Boa Esperança até Orange, Natal e Transval, para escapar da dominação britânica. Durante a Guerra dos Boêres (1899-1902) grande quantidade de animais da raça foram dizimados.
Em 1912 foi criada na África do Sul uma associação de criadores da raça Africânder que estabeleceu um livro de registro genealógico, porém foi desativada em 1936. Atualmente funciona em Danhof a Afrikaner Cattle Breeders Society of South Africa.
Cerca de um terço do rebanho da África do Sul é desta raça que foi aprimorada para a produção de carne. O segundo maior rebanho da raça está na Austrália.
Tem a cor avermelhada, as fêmeas pesam entre 525 a 600 quilos e os machos pesam de 750 a 1.000 quilos. Existe também uma variedade mocha. Apresenta boa resistência ao calor e bom índice de fertilidade.
Animais da raça Africânder (5/8) foram usados no ano de 1936, em cruzamentos com Shorthorn (3/8) pelo zootecnista Jan Bosma na Estação Experimental de Mara na Africa do Sul, para o desenvolvimento da raça Bonsmara. Como se nota o nome da raça é a junção do sobrenome do zootecnista com o nome da Estação Experimental. Mais tarde animais da raça Bonsmara foram usados no cruzamento com animais da raça Holandesa para a formação da raça Drakensberger.
No Brasil os primeiros animais da raça Africãnder chegaram em 1939 para a fazenda Amália em Santa Rosa do Viterbo, São Paulo, importados pelos descendentes de Francesco Matarazzo (1854-1937), proprietários da fazenda. No Brasil a raça não despertou muito interesse e os rebanhos ainda não são expressivos e só agora começaram a desenvolver.
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