HISTÓRIA DA CRIAÇÃO DE GADO NO CHILE
Leopoldo Costa
Os Incas do Peru haviam estendido as fronteiras de seu império até o rio Maule, levando sua civilização. Havia também aborígenes que habitavam o território na época da chegada dos espanhóis. Os Atacamas do norte viviam em aldeias, trabalhavam os metais (ouro, prata e cobre), cultivavam a terra e possuíam rebanhos de lhamas. Os Changos habitavam o litoral e eram primitivos. Ao sul, e também no arquipélago de Chonos, habitavam os Araucanos, aguerridos e arredios. Cultivavam a terra, criavam lhamas e outros animais domésticos para servir de alimento. Os Chonos viviam na costa sul de Taitao. No extremo sul viviam várias tribos fueguinas, como os Alacalufes e Onas na Terra do Fogo, os Yaganes na região do canal de Beagle e os Tehuelches na Patagônia.
Em 1520, o navegador português Fernando (ou Fernão) de Magalhães (1480-1521), à serviço da Coroa espanhola, empreendendo a primeira viagem de circunavegação da terra, descobriu o estreito que hoje tem o seu nome, desembarcando na ilha Mocha.
Mais tarde, Diego de Almagro (1475-1538), sócio de Francisco Pizarro (1471-1541) na conquista do Peru, saiu de Cuzco no comando de uma expedição que chegou ao local onde hoje se situa Santiago. Como buscava ouro e não encontrou, retornou decepcionado ao Peru.
Pedro de Valdivia (1497-1553) partiu de Cuzco para conquistar o Chile. Em 1540, atravessou o deserto de Atacama e acampou as margens do rio Mapocho e a 12 de fevereiro de 1541 fundou a cidade se Santiago del Nuevo Extremo. Levava consigo 75 cavalos e éguas. A seguir explorou a região até o rio Bio Bio e retornou ao Peru em 1547.
Na sua segunda viagem em 1549, organizou o repovoamento de La Serena, que fora fundada em 1544 pelo capitão Juan de Bohón (m.1549). Valdivia prosseguiu a sua exploração, fundando em 1552, a cidade que hoje leva o seu nome (Valdivia). Envolveu mais tarde na luta contra os índios araucanos, sendo derrotado e morto. Numa carta de Valdivia à rainha da Espanha, datada de 25 de setembro de 1551, ele relatou que a região era ‘próspera de ganado como lo del Perú (...)’. Esta observação foi repetida por Jeronimo de Vivar numa crônica datada de 1558.
Com a conquista e a fundação de Santiago, muitos colonos espanhóis que vieram para a região trouxeram suas cabeças de bovinos e ovinos. Com uma estreita faixa de terra apta para pastagens e procurando expandir o território conquistado, transpuseram a cordilheira dos Andes alcançando o território argentino. Isto aconteceu entre 1550 e 1590. Em 1595 já existiam 800.000 ovinos em Santiago.
Em 1543, o conquistador Alonso de Monroy (m.1545), levou para o Chile 70 bovinos, o que foi complementado com outras 4 remessas que ele providenciou para serem enviadas de Cuzco. Em 1550 estes animais já formavam um rebanho de 500 cabeças.
Francisco de Alvarado, missionário dominicano, desembarcou em 1548, dez vacas e dez touros.
Em 1551, Francisco de Aguirre (1508-1581) procedente de Santiago estabeleceu uma fazenda de criação de bovinos na região de Mendoza.
Em 1557, o conquistador espanhol Juan Perez de Zurita (1516-1595), levou um rebanho de bovinos para a região argentina de Santiago del Estero.
A primeira criação de cavalos foi organizada pelo padre Rodrigo Gonzalez de Marmolejo em Melipila e Quillota.
O governo da colônia emitiu uma ordem exigindo que todos os eqüinos fossem ferrados e registrados no Cabildo. Quem não registrasse e ferrasse os seus animais num prazo de quatro meses, os animais seriam considerados ‘desaparecidos’ e ele não podia reclamar a sua propriedade.
No Chile é tradicional a festa do rodeio. A sua origem se remonta a um evento promovido pelo governador García Hurtado de Mendoza (1535-1609), como uma maneira de poder contabilizar e marcar o gado existente. Ágeis cavaleiros ajuntavam os animais na ‘Plaza de Armas’ durante as festividades do padroeiro da cidade de Santiago, onde os bois eram marcados a ferro. O 'cabildo' transferiu a atividade para o dia 7 de outubro de cada ano, o dia de São Marcos, o padroeiro dos animais. Tratava-se de uma disputa entre uma dupla de cavaleiros contra um novilho rebelde. Numa arena em forma de semicírculo os cavaleiros tinham três oportunidades para desafiar o novilho. O objetivo era encurralar o novilho entre os cavalos e a parede da arena, que era forrada de almofadas para não machucá-los.
Em meados do século XVI, os Araucanos aprisionavam alguns cavalos que tinham fugido dos currais dos colonos e em 1585, com a descendência destes animais e o traquejo, já eram hábeis cavaleiros, incorporando o cavalo nos seus costumes. O ‘cabildo’ publicou uma ordem que punia todo índio que flechasse uma égua ou outro animal, com o corte de sua mão.
Desde meados do século XVII, existia um grande intercâmbio comercial de gado entre Argentina e o Chile. Eram destinados principalmente para alimentar as tropas espanholas aquarteladas nos fortes Arauco, Purén e Tucapel, estabelecidos por Pedro de Valdivia (1497-1553) em 1553, participantes da guerra do Arauco, com o objetivo de combater os índios araucanos (ou mapuches), que já possuíam rebanhos de bovinos.
A situação de guerra contra os espanhóis e o despovoamento das terras limítrofes, cenário de incursões ou de retiradas estratégicas, forçou os índios Araucanos a buscar outras pastagens para seu gado além dos Andes. Assim para compensar as perdas das colheitas e de gado foram para a Patagônia capturar os animais que pastavam livres e sem dono. Esta aventura meio nômade dos araucanos foi favorecida pela rápida adaptação do uso do cavalo, permitindo percorrer distancias maiores.
No século XVII os Araucanos, que no enfrentamento com os espanhóis haviam obtido um grau de identidade étnica maior, estenderam sua influência sobre outros povos andinos, como os Puelches e os Pehuenches, terminaram por alcançar os pampas ajudando a difundir a cultura araucana na região transandina.
No século XVII a criação de gado era expressiva, existindo muitos bovinos, suínos e ovinos, principalmente entre o Aconcágua e o rio Bio Bio. No Norte Chico eram abundantes os muares e os caprinos. Já se exportava couros, sebo e miudezas.
Em 1629, o 'cabildo' de Santiago, ao saber que o governador Francisco Lazo de la Veja (1586-1640) havia chegado a Lima, escreveu-lhe uma carta de felicitação em que também reportava a situação da província como também solicitava que comprasse na Espanha duzentas armas de fogo para a defesa da cidade. Lazo de la Vega aceitou a solicitação e para o pagamento das armas pediu que fosse enviada a Concepcion 4.000 bovinos. O 'cabildo' de Santiago recebeu a resposta do governador em 5 de dezembro de 1629 e conseguiu arrebanhar de sessenta ou setenta fazendeiros a quantidade de 2.634 cabeças de gado que foram enviadas para Concepción. Mais tarde despachou o restante. As armas foram recebidas em 1630.
Depois que foram esgotados as reservas auríferas das margens do rio Bio-Bio o país tornou-se dependente da criação de gado e o desenvolvimento das cidades foi muito lento. O Vale Central era aonde a pecuária mais se concentrava.
No ano de 1808 chegaram ao Chile as notícias da invasão napoleônica na Espanha, e o cativeiro de Fernando VII (1784-1833), o rei. Francisco Antonio García Carrasco (1742-1813) tinha assumido o cargo de governador do Chile, mas teve que renunciar em 1810 acusado de contrabando. Assumiu o governo interino Mateo de Toro y Zambrano (1727-1811).
O governador Mateo de Toro y Zambrano aceita a convocatória em um cabildo para decidir o estabelecimento de uma junta de governo. Assim, em 18 de setembro de 1810, se forma a Primeira Junta Nacional de Governo, ficando Mateo. Em pouco tempo se convocam e se elegem os membros do Primeiro Congresso Nacional – tendo uma ampla maioria o movimento dos moderados, que propunham uma maior autonomia, sem chegar à completa separação da Espanha, enquanto os exaltados, que pregavam a independência absoluta e instantânea, ficaram com a minoria.
Inicialmente não era intenção do governo obter a independência. Porém, com a ascensão ao poder de José Miguel Carrera (1785-1821) iniciou a Guerra da Independência contra as tropas reais.
As tropas enviadas pelo vice-rei do Peru, José Fernando de Abascal y Sousa (1743-1821), junto aos apoiadores da Coroa que habitavam o território, finalmente derrotam as tropas patriotas na batalha de Rancagua, em 2 de outubro de 1814, dando início à reconquista espanhola. Neste momento se restauram as instituições coloniais, com os governos de Mariano Osorio (1777-1819) e Casimiro Marcó del Pont (1770-1819).
A maioria dos líderes independentistas teve que fugir para Mendoza, na Argentina e ali foi formado o Exército dos Andes, comandado pelo general argentino José de San Martín (1778-1850), do qual participava Bernardo O'Higgins (1778-1842), líder das milícias chilenas. Este exército cruzou a cordilheira dos Andes e em 12 de fevereiro de 1817 derrotou as tropas reais na batalha de Chacabuco. O'Higgins foi nomeado chefe supremo e, em 12 de fevereiro de 1818, primeiro aniversário da batalha de Chacabuco, declarou formalmente a independência do Chile, que se confirmaria com a vitória do exército chileno na batalha de Maipú, em 5 de abril do mesmo ano.
Sob o governo de Bernardo O'Higgins (1778-1842) realizou-se a captura da cidade de Valdivia, que ainda se encontrava nas mãos dos espanhóis, porém, ganhou a antipatia do povo devido ao seu autoritarismo, suas tentativas de se manter no poder indefinidamente. Para evitar uma guerra civil, O'Higgins renunciou em 28 de janeiro de 1823, e em julho do mesmo ano se exila no Peru.
A região de San Juan na Argentina tornou-se o principal fornecedor de gado para o Chile. Naquele tempo o gado bovino era engordado na região e conduzido a pé, através da cordilheira dos Andes. Exportavam também cavalos, mulas e jumentos. Em 1893 foi instituído o livro geral de registro do cavalo chileno.
Puerto Montt, no sul, foi um importante pólo de exportação de produtos de origem agropecuária no Chile. As primeiras exportações datam de 1882.
Em 1872 foi instalada em Valparaiso a primeira indústria de enlatamento da América do Sul. Ela enlatava peixes.
Em 1899, foi estabelecida a empresa 'Hube y Achelis' para explorar o comércio internacional. Em 1900 a empresa efetuou a primeira exportação de produtos chilenos para a Europa sendo 4.347 sacos de lã fina de ovelhas, 10 fardos de crina, 77 atados de couros ovinos e outros produtos. Em 1904, no navio 'Niko' foram carregados 329 fardos de lã de ovelhas e 45 fardos de couros salgados.
Em 1935 chegaram os primeiros bovinos puro sangue da raça Aberdeen Angus. Foram dois touros e oito novilhas que vieram da Argentina, importados pelo criador Augusto Grob.
Em 1936, o Chile tinha um rebanho de 2,6 milhões de bovinos, 0,5 milhão de eqüinos, 0,6 milhão de suínos e 5,7 milhões de ovinos.
Dez anos depois,, em 1946, o rebanho de bovinos diminuiu para 2,4 milhões de cabeças. Como a população humana era de 5,4 milhões de pessoas existia 0,4 cabeça de bovino por habitante.
O país normalmente importa carne bovina para suprir o consumo interno. Em 1990 foram importadas 4.741 toneladas e em 1995 o equivalente a 76.620 toneladas.
A evolução do rebanho bovino nos últimos 50 anos foi ascendente, era de 2,8 milhões de cabeças em 1960 e hoje está em torno de 5 milhões de cabeças. Só na década de 1980 ocorreu em decréscimo.
O rebanho de caprinos e equinos não é representativo. Nunca passou de um milhão de cabeças cada um.
O rebanho de suínos estava em decadência: era de 6,5 milhões de cabeças em 1960 e reduziu-se para um milhão de cabeças na média das décadas de 1970 e 1980 e começou a recuperação a partir da década de 1990. Hoje deve estar em torno de 3,5 milhões de cabeças.
O rebanho de ovinos que era de 6,5 milhões de cabeças em 1960 vem decrescendo ano após ano. Hoje não passa de 3,6 milhões de cabeças.
Governantes do Chile.
• Mateo de Toro y Zambrano (18 de setembro de 1810 a 26 de fevereiro de 1811). Presidente da Junta de Governo do Reino.
• Juan Martínez de Rozas (27 de fevereiro de 1811 a 2 de abril de 1811). Presidente interino da Junta de Governo
• Fernando Márquez da Plata (2 de abril de 1811 a 17 de março de 1811). Presidente da Junta de Governo.
• Juan Martínez de Rozas (17 de março de 1811 a 4 de julho de 1811). Presidente da Junta Superior de Governo.
• Juan Antonio Ovalle (4 de julho de 1811 a 20 de julho de 1811). Presidente do Primeiro Congresso Nacional.
• Martín Calvo Encalada (20 de julho de 1811 a 11 de agosto de 1811). Presidente do Primeiro Congresso Nacional.
• Martín Calvo Encalada (11 de agosto de 1811 a 4 de setembro de 1811) Presidente da Autoridade Executiva Provisória.
• Juan Martínez de Rozas (4 de setembro de 1811 a 15 de novembro de 1811). Presidente da Junta Superior de Governo.
• José Miguel Carrera (15 de novembro de 1811 a 13 de dezembro de 1811). Presidente da Junta Provisória de Governo.
• José Santiago Portales (13 de dezembro de 1811 a 8 de janeiro de 1812). Presidente da Junta Provisória de Governo.
• José Miguel Carrera (8 de janeiro de 1812 a 3 de novembro de 1812). Presidente da Junta Provisória de Governo.
• Pedro José Prado Jaraquemada (3 de novembro de 1812 a 6 de dezembro de 1812). Presidente da Junta Superior de Governo.
• José Miguel Carrera (6 de dezembro de 1812 a 13 de abril de 1813). Presidente da Junta Superior de Governo.
• Francisco Antonio Pérez (13 de abril de 1813 a 23 de agosto de 1813). Presidente da Junta Superior de Governo.
• José Miguel Infante (23 de agosto de 1813 a 11 de janeiro de 1814). Presidente da Junta Superior de Governo .
• Agustín Eyzaguirre (11 de janeiro de 1814 a 7 de março de 1814).
• Antonio José de Irisarri (7 de março de 1814 a 14 de março de 1814). Diretor Supremo Interino.
• Francisco da Lastra (14 de março de 1814 a 23 de julho de 1814) Diretor Supremo .
• José Miguel Carrera (23 de julho de 1814 a 2 de outubro de 1814) Diretor Supremo.
• Entre 1814 e 1817, o país esteve sob domínio espanhol (Reconquista).
• Bernardo O'Higgins (16 de fevereiro de 1817 a 28 de janeiro de 1823). Diretor Supremo.
• Agustín Eyzaguirre (28 de janeiro de 1823 a 29 de março de 1823) Presidente de Junta de Governo.
• Congresso de Plenipotenciarios (29 de março de 1823 a 4 de abril de 1823) Triunvirato Provisório das três províncias .
• Ramón Freire (4 de abril de 1823 a 13 de agosto de 1823) Diretor Supremo Interino.
• Diego José Benavente (13 de agosto de 1823 a 1 de setembro de 1823). Diretor Supremo Suplente.
• Ramón Freire (1 de setembro de 1823 a 9 de julho de 1826). Diretor Supremo.
• Manuel Blanco Encalada (9 de julho de 1826 a 9 de setembro de 1826). Presidente Provisório da República Eleito.
• Agustín Eyzaguirre (9 de setembro de 1826 a 25 de janeiro de 1827) Vice-presidente (Presidente Interino)
• Ramón Freire (25 de janeiro de 1827 a 15 de fevereiro de 1827). Presidente Provisório.
• Ramón Freire (15 de fevereiro de 1827 a 8 de maio de 1827 Presidente da República Eleito.
• Francisco Antonio Pinto (8 de maio de 1827 a 16 de julho de 1829). Vice-presidente (Presidente Interino).
• Francisco Ramón Vicuña (16 de julho de 1829 a 19 de outubro de 1829). Presidente Delegado.
• Francisco Antonio Pinto (19 de outubro de 1829 a 2 de novembro de 1829 Presidente da República Eleito.
• Francisco Ramón Vicuña 2 de Novembro de 1829 7 de Dezembro de 1829). Vice-presidente (Presidente Interino).
• Ausência do executivo (7 de dezembro de 1829 a 24 de dezembro de 1829).
• José Tomás Ovalle (24 de dezembro de 1829 a 18 de fevereiro de 1830). Presidente da Junta de Governo.
• Francisco Ruiz-Tagle Portales (18 de fevereiro de 1830 a 1 de abril de 1830). Presidente Provisório.
• José Tomás Ovalle (1 de Abril de 1830 a 8 de Março de 1831). Vice-presidente (Presidente Provisório).
• Fernando Errázuriz (8 de Março de 1831 a 22 de março de 1831). Presidente Provisório. (22 de março de 1831 a 18 de setembro de 18310. Vice-presidente (Presidente Provisório).
• José Joaquín Prieto (18 de setembro de 1831 a 18 de setembro de 1836). Presidente da República Eleito. (18 de setembro de 1836 a 18 de setembro de 1841). Presidente da República Reeleito.
• Manuel Bulnes Prieto (18 de setembro de 1841 a 18 de setembro de 1846). Presidente da República Eleito. (18 de setembro de 1846 a 18 de setembro de 1851). Presidente da República Reeleito.
• Manuel Montt Torres (18 de setembro de 1851 a 18 de setembro de 1856). Presidente da República Eleito. (18 de setembro de 1856 a 18 de setembro de 1861). Presidente da República Reeleito.
• José Joaquín Pérez (18 de setembro de 1861 a 18 de setembro de 1866). Presidente da República Eleito. (18 de setembro de 1866 a 18 de setembro de 1871). Presidente da República Reeleito.
• Federico Errázuriz Zañartu (18 de setembro de 1871 a 18 de setembro de 1876). Presidente da República Eleito.
• Aníbal Pinto (18 de setembro de 1876 a 18 de setembro de 1881). Presidente da República Eleito.
• Domingo Santa María (18 de setembro de 1881 a 18 de setembro de 1886). Presidente da República Eleito.
• José Manuel Balmaceda (18 de setembro de 1886 a 29 de agosto de 1891). Presidente da República Eleito.
• Manuel Baquedano (29 de agosto de 1891 a 31 de agosto de 1891). Jefe de Governo Provisório.
• Jorge Montt (31 de agosto de 1891 a 26 de dezembro de 1891). Presidente da Junta de Governo.
• Jorge Montt (26 de dezembro de 1891 a 18 de setembro de 1896). Presidente da República Eleito.
• Federico Errázuriz Echaurren (18 de setembro de 1896 a 12 de julho de 1901). Presidente da República Eleito.
• Aníbal Zañartu (12 de julho de 1901 a 18 de setembro de 1901). Vice-presidente.
• Germán Riesco (18 de setembro de 1901 a 18 de setembro de 1906). Presidente da República Eleito.
• Pedro Montt (18 de setembro de 1906 a 16 de agosto de 1910). Presidente da República Eleito.
• Elías Fernández Albano (16 de agosto de 1910 a 6 de setembro de 1910). Vice-presidente.
• Emiliano Figueroa Larraín (6 de setembro de 1910 a 23 de dezembro de 1910). Vice-presidente.
• Ramón Barros Luco (23 de dezembro de 1910 a 23 de dezembro de 1915). Presidente da República Eleito.
• Juan Luis Sanfuentes (23 de dezembro de 1915 a 23 de dezembro de 1920). Presidente da República Eleito.
• Arturo Alessandri Palma (23 de dezembro de 1920 a 12 de setembro de 1924). Presidente da República Eleito.
• Luis Altamirano Talavera (12 de setembro de 1924 a 23 de janeiro de 1925). Presidente da Junta de Governo.
• Pedro Pablo Dartnell (23 de janeiro de 1925 a 27 de janeiro de 1925). Presidente da Junta de Governo.
• Emilio Bello Codecido (27 de janeiro de 1925 a 12 de março de 1925). Presidente da Junta de Governo.
• Arturo Alessandri Palma (12 de março de 1925 a 1 de outubro de 1925). Presidente da República (continuação de seu mandato).
• Luis Barros Borgoño (1 de outubro de 1925 a 23 de dezembro de 1925). Vice-presidente.
• Emiliano Figueroa Larraín (23 de dezembro de 1925 a 10 de maio de 1927). Presidente da República Eleito.
• Carlos Ibáñez del Campo (10 de maio de 1927 a 21 de julho de 1927). Vice-presidente.
• Carlos Ibáñez del Campo (21 de julho de 1927 a 26 de julho de 1931). Presidente da República Eleito.
• Pedro Opazo Letelier (26 de julho de 1931 a 27 de julho de 1931). Vice-presidente.
• Juan Esteban Montero (27 de julho de 1931 a 3 de setembro de 1931). Vice-presidente.
• Manuel Trucco Franzani (3 de setembro de 1931 a 15 de novembro de 1931). Vice-presidente.
• Juan Esteban Montero (15 de novembro de 1931 a 4 de dezembro de 19310. Vice-presidente.
• Juan Esteban Montero (4 de dezembro de 1931 a 4 de junho de 1932). Presidente da República Eleito.
• Arturo Puga (4 de junho de 1932 a 16 de junho de 1932). Presidente Junta de Governo da República Socialista.
• Carlos Dávila Espinoza 16 de Junho de 1932 8 de Julho de 1932 Presidente Junta de Governo da República Socialista.
• Carlos Dávila Espinoza (8 de julho de 1932 a 13 de setembro de 1932). Presidente Provisório da República Socialista.
• Bartolomé Blanche (13 de setembro de 1932 a 2 de outubro de 1932). Presidente Provisório da República Socialista.
• Abraham Oyanedel Urrutia (2 de outubro de 1932 a 24 de dezembro de 1932). Vice-presidente.
• Arturo Alessandri Palma (24 de dezembro de 1932 a 24 de dezembro de 1938). Presidente da República Eleito.
• Pedro Aguirre Cerda (24 de dezembro de 1938 a 25 de novembro de 1941). Presidente da República Eleito.
• Jerónimo Méndez (25 de novembro de 1941 a 2 de abril de 1942). Vice-presidente .
• Juan Antonio Ríos (2 de abril de 1942 a 27 de junho de 1946). Presidente da República Eleito.
• Alfredo Duhalde (27 de junho de 1946 a 3 de agosto de 1946). Vice-presidente.
• Vicente Merino (3 de agosto de 1946 a 13 de agosto de 1946). Vice-presidente.
• Alfredo Duhalde (13 de agosto de 1946 a 17 de outubro de 1946). Vice-presidente.
• Juan Antonio Iribarren (17 de outubro de 1946 a 3 de novembro de 1946). Vice-presidente.
• Gabriel González Videla (3 de novembro de 1946 a 3 de novembro de 1952). Presidente da República Eleito.
• Carlos Ibáñez del Campo (3 de novembro de 1952 a 3 de novembro de 1958). Presidente da República Eleito.
• Jorge Alessandri (3 de novembro de 1958 a 3 de novembro de 1964). Presidente da República Eleito.
• Eduardo Frei Montalva (3 de novembro de 1964 a 3 de novembro de 1970). Presidente da República Eleito
• Salvador Allende (3 de novembro de 1970 a 11 de setembro de 1973). Presidente da República Eleito.
• Augusto Pinochet (11 de setembro de 1973 a 27 de Junho de 1974). Presidente da Junta de Governo. (27 de junho de 1974 a 17 de dezembro de 1974) Chefe Supremo da Nação.
• Augusto Pinochet (17 de dezembro de 1974 a 11 de março de 1981). Presidente da República. (11 de março de 1981 a 11 de março de 1990). Presidente da República Plebiscito.
• Patricio Aylwin (11 de março de 1990 a 11 de março de 1994). Presidente da República Eleito.
• Eduardo Frei Ruiz-Tagle (11 de março de 1994 a 11 de março de 2000). Presidente da República Eleito.
• Ricardo Lagos (11 de março de 2000 a11 de março de 2006). Presidente da República Eleito.
• Michelle Bachelet (11 de março de 2006 a 11 de março de 2010). Presidente da República Eleita.
• Sebastián Piñera (eleito no dia 11 de março de 2010). Presidente da República Eleito.
Os Incas do Peru haviam estendido as fronteiras de seu império até o rio Maule, levando sua civilização. Havia também aborígenes que habitavam o território na época da chegada dos espanhóis. Os Atacamas do norte viviam em aldeias, trabalhavam os metais (ouro, prata e cobre), cultivavam a terra e possuíam rebanhos de lhamas. Os Changos habitavam o litoral e eram primitivos. Ao sul, e também no arquipélago de Chonos, habitavam os Araucanos, aguerridos e arredios. Cultivavam a terra, criavam lhamas e outros animais domésticos para servir de alimento. Os Chonos viviam na costa sul de Taitao. No extremo sul viviam várias tribos fueguinas, como os Alacalufes e Onas na Terra do Fogo, os Yaganes na região do canal de Beagle e os Tehuelches na Patagônia.
Em 1520, o navegador português Fernando (ou Fernão) de Magalhães (1480-1521), à serviço da Coroa espanhola, empreendendo a primeira viagem de circunavegação da terra, descobriu o estreito que hoje tem o seu nome, desembarcando na ilha Mocha.
Mais tarde, Diego de Almagro (1475-1538), sócio de Francisco Pizarro (1471-1541) na conquista do Peru, saiu de Cuzco no comando de uma expedição que chegou ao local onde hoje se situa Santiago. Como buscava ouro e não encontrou, retornou decepcionado ao Peru.
Pedro de Valdivia (1497-1553) partiu de Cuzco para conquistar o Chile. Em 1540, atravessou o deserto de Atacama e acampou as margens do rio Mapocho e a 12 de fevereiro de 1541 fundou a cidade se Santiago del Nuevo Extremo. Levava consigo 75 cavalos e éguas. A seguir explorou a região até o rio Bio Bio e retornou ao Peru em 1547.
Na sua segunda viagem em 1549, organizou o repovoamento de La Serena, que fora fundada em 1544 pelo capitão Juan de Bohón (m.1549). Valdivia prosseguiu a sua exploração, fundando em 1552, a cidade que hoje leva o seu nome (Valdivia). Envolveu mais tarde na luta contra os índios araucanos, sendo derrotado e morto. Numa carta de Valdivia à rainha da Espanha, datada de 25 de setembro de 1551, ele relatou que a região era ‘próspera de ganado como lo del Perú (...)’. Esta observação foi repetida por Jeronimo de Vivar numa crônica datada de 1558.
Com a conquista e a fundação de Santiago, muitos colonos espanhóis que vieram para a região trouxeram suas cabeças de bovinos e ovinos. Com uma estreita faixa de terra apta para pastagens e procurando expandir o território conquistado, transpuseram a cordilheira dos Andes alcançando o território argentino. Isto aconteceu entre 1550 e 1590. Em 1595 já existiam 800.000 ovinos em Santiago.
Em 1543, o conquistador Alonso de Monroy (m.1545), levou para o Chile 70 bovinos, o que foi complementado com outras 4 remessas que ele providenciou para serem enviadas de Cuzco. Em 1550 estes animais já formavam um rebanho de 500 cabeças.
Francisco de Alvarado, missionário dominicano, desembarcou em 1548, dez vacas e dez touros.
Em 1551, Francisco de Aguirre (1508-1581) procedente de Santiago estabeleceu uma fazenda de criação de bovinos na região de Mendoza.
Em 1557, o conquistador espanhol Juan Perez de Zurita (1516-1595), levou um rebanho de bovinos para a região argentina de Santiago del Estero.
A primeira criação de cavalos foi organizada pelo padre Rodrigo Gonzalez de Marmolejo em Melipila e Quillota.
O governo da colônia emitiu uma ordem exigindo que todos os eqüinos fossem ferrados e registrados no Cabildo. Quem não registrasse e ferrasse os seus animais num prazo de quatro meses, os animais seriam considerados ‘desaparecidos’ e ele não podia reclamar a sua propriedade.
No Chile é tradicional a festa do rodeio. A sua origem se remonta a um evento promovido pelo governador García Hurtado de Mendoza (1535-1609), como uma maneira de poder contabilizar e marcar o gado existente. Ágeis cavaleiros ajuntavam os animais na ‘Plaza de Armas’ durante as festividades do padroeiro da cidade de Santiago, onde os bois eram marcados a ferro. O 'cabildo' transferiu a atividade para o dia 7 de outubro de cada ano, o dia de São Marcos, o padroeiro dos animais. Tratava-se de uma disputa entre uma dupla de cavaleiros contra um novilho rebelde. Numa arena em forma de semicírculo os cavaleiros tinham três oportunidades para desafiar o novilho. O objetivo era encurralar o novilho entre os cavalos e a parede da arena, que era forrada de almofadas para não machucá-los.
Em meados do século XVI, os Araucanos aprisionavam alguns cavalos que tinham fugido dos currais dos colonos e em 1585, com a descendência destes animais e o traquejo, já eram hábeis cavaleiros, incorporando o cavalo nos seus costumes. O ‘cabildo’ publicou uma ordem que punia todo índio que flechasse uma égua ou outro animal, com o corte de sua mão.
Desde meados do século XVII, existia um grande intercâmbio comercial de gado entre Argentina e o Chile. Eram destinados principalmente para alimentar as tropas espanholas aquarteladas nos fortes Arauco, Purén e Tucapel, estabelecidos por Pedro de Valdivia (1497-1553) em 1553, participantes da guerra do Arauco, com o objetivo de combater os índios araucanos (ou mapuches), que já possuíam rebanhos de bovinos.
A situação de guerra contra os espanhóis e o despovoamento das terras limítrofes, cenário de incursões ou de retiradas estratégicas, forçou os índios Araucanos a buscar outras pastagens para seu gado além dos Andes. Assim para compensar as perdas das colheitas e de gado foram para a Patagônia capturar os animais que pastavam livres e sem dono. Esta aventura meio nômade dos araucanos foi favorecida pela rápida adaptação do uso do cavalo, permitindo percorrer distancias maiores.
No século XVII os Araucanos, que no enfrentamento com os espanhóis haviam obtido um grau de identidade étnica maior, estenderam sua influência sobre outros povos andinos, como os Puelches e os Pehuenches, terminaram por alcançar os pampas ajudando a difundir a cultura araucana na região transandina.
No século XVII a criação de gado era expressiva, existindo muitos bovinos, suínos e ovinos, principalmente entre o Aconcágua e o rio Bio Bio. No Norte Chico eram abundantes os muares e os caprinos. Já se exportava couros, sebo e miudezas.
Em 1629, o 'cabildo' de Santiago, ao saber que o governador Francisco Lazo de la Veja (1586-1640) havia chegado a Lima, escreveu-lhe uma carta de felicitação em que também reportava a situação da província como também solicitava que comprasse na Espanha duzentas armas de fogo para a defesa da cidade. Lazo de la Vega aceitou a solicitação e para o pagamento das armas pediu que fosse enviada a Concepcion 4.000 bovinos. O 'cabildo' de Santiago recebeu a resposta do governador em 5 de dezembro de 1629 e conseguiu arrebanhar de sessenta ou setenta fazendeiros a quantidade de 2.634 cabeças de gado que foram enviadas para Concepción. Mais tarde despachou o restante. As armas foram recebidas em 1630.
Depois que foram esgotados as reservas auríferas das margens do rio Bio-Bio o país tornou-se dependente da criação de gado e o desenvolvimento das cidades foi muito lento. O Vale Central era aonde a pecuária mais se concentrava.
No ano de 1808 chegaram ao Chile as notícias da invasão napoleônica na Espanha, e o cativeiro de Fernando VII (1784-1833), o rei. Francisco Antonio García Carrasco (1742-1813) tinha assumido o cargo de governador do Chile, mas teve que renunciar em 1810 acusado de contrabando. Assumiu o governo interino Mateo de Toro y Zambrano (1727-1811).
O governador Mateo de Toro y Zambrano aceita a convocatória em um cabildo para decidir o estabelecimento de uma junta de governo. Assim, em 18 de setembro de 1810, se forma a Primeira Junta Nacional de Governo, ficando Mateo. Em pouco tempo se convocam e se elegem os membros do Primeiro Congresso Nacional – tendo uma ampla maioria o movimento dos moderados, que propunham uma maior autonomia, sem chegar à completa separação da Espanha, enquanto os exaltados, que pregavam a independência absoluta e instantânea, ficaram com a minoria.
Inicialmente não era intenção do governo obter a independência. Porém, com a ascensão ao poder de José Miguel Carrera (1785-1821) iniciou a Guerra da Independência contra as tropas reais.
As tropas enviadas pelo vice-rei do Peru, José Fernando de Abascal y Sousa (1743-1821), junto aos apoiadores da Coroa que habitavam o território, finalmente derrotam as tropas patriotas na batalha de Rancagua, em 2 de outubro de 1814, dando início à reconquista espanhola. Neste momento se restauram as instituições coloniais, com os governos de Mariano Osorio (1777-1819) e Casimiro Marcó del Pont (1770-1819).
A maioria dos líderes independentistas teve que fugir para Mendoza, na Argentina e ali foi formado o Exército dos Andes, comandado pelo general argentino José de San Martín (1778-1850), do qual participava Bernardo O'Higgins (1778-1842), líder das milícias chilenas. Este exército cruzou a cordilheira dos Andes e em 12 de fevereiro de 1817 derrotou as tropas reais na batalha de Chacabuco. O'Higgins foi nomeado chefe supremo e, em 12 de fevereiro de 1818, primeiro aniversário da batalha de Chacabuco, declarou formalmente a independência do Chile, que se confirmaria com a vitória do exército chileno na batalha de Maipú, em 5 de abril do mesmo ano.
Sob o governo de Bernardo O'Higgins (1778-1842) realizou-se a captura da cidade de Valdivia, que ainda se encontrava nas mãos dos espanhóis, porém, ganhou a antipatia do povo devido ao seu autoritarismo, suas tentativas de se manter no poder indefinidamente. Para evitar uma guerra civil, O'Higgins renunciou em 28 de janeiro de 1823, e em julho do mesmo ano se exila no Peru.
A região de San Juan na Argentina tornou-se o principal fornecedor de gado para o Chile. Naquele tempo o gado bovino era engordado na região e conduzido a pé, através da cordilheira dos Andes. Exportavam também cavalos, mulas e jumentos. Em 1893 foi instituído o livro geral de registro do cavalo chileno.
Puerto Montt, no sul, foi um importante pólo de exportação de produtos de origem agropecuária no Chile. As primeiras exportações datam de 1882.
Em 1872 foi instalada em Valparaiso a primeira indústria de enlatamento da América do Sul. Ela enlatava peixes.
Em 1899, foi estabelecida a empresa 'Hube y Achelis' para explorar o comércio internacional. Em 1900 a empresa efetuou a primeira exportação de produtos chilenos para a Europa sendo 4.347 sacos de lã fina de ovelhas, 10 fardos de crina, 77 atados de couros ovinos e outros produtos. Em 1904, no navio 'Niko' foram carregados 329 fardos de lã de ovelhas e 45 fardos de couros salgados.
Em 1935 chegaram os primeiros bovinos puro sangue da raça Aberdeen Angus. Foram dois touros e oito novilhas que vieram da Argentina, importados pelo criador Augusto Grob.
Em 1936, o Chile tinha um rebanho de 2,6 milhões de bovinos, 0,5 milhão de eqüinos, 0,6 milhão de suínos e 5,7 milhões de ovinos.
Dez anos depois,, em 1946, o rebanho de bovinos diminuiu para 2,4 milhões de cabeças. Como a população humana era de 5,4 milhões de pessoas existia 0,4 cabeça de bovino por habitante.
O país normalmente importa carne bovina para suprir o consumo interno. Em 1990 foram importadas 4.741 toneladas e em 1995 o equivalente a 76.620 toneladas.
A evolução do rebanho bovino nos últimos 50 anos foi ascendente, era de 2,8 milhões de cabeças em 1960 e hoje está em torno de 5 milhões de cabeças. Só na década de 1980 ocorreu em decréscimo.
O rebanho de caprinos e equinos não é representativo. Nunca passou de um milhão de cabeças cada um.
O rebanho de suínos estava em decadência: era de 6,5 milhões de cabeças em 1960 e reduziu-se para um milhão de cabeças na média das décadas de 1970 e 1980 e começou a recuperação a partir da década de 1990. Hoje deve estar em torno de 3,5 milhões de cabeças.
O rebanho de ovinos que era de 6,5 milhões de cabeças em 1960 vem decrescendo ano após ano. Hoje não passa de 3,6 milhões de cabeças.
Governantes do Chile.
• Mateo de Toro y Zambrano (18 de setembro de 1810 a 26 de fevereiro de 1811). Presidente da Junta de Governo do Reino.
• Juan Martínez de Rozas (27 de fevereiro de 1811 a 2 de abril de 1811). Presidente interino da Junta de Governo
• Fernando Márquez da Plata (2 de abril de 1811 a 17 de março de 1811). Presidente da Junta de Governo.
• Juan Martínez de Rozas (17 de março de 1811 a 4 de julho de 1811). Presidente da Junta Superior de Governo.
• Juan Antonio Ovalle (4 de julho de 1811 a 20 de julho de 1811). Presidente do Primeiro Congresso Nacional.
• Martín Calvo Encalada (20 de julho de 1811 a 11 de agosto de 1811). Presidente do Primeiro Congresso Nacional.
• Martín Calvo Encalada (11 de agosto de 1811 a 4 de setembro de 1811) Presidente da Autoridade Executiva Provisória.
• Juan Martínez de Rozas (4 de setembro de 1811 a 15 de novembro de 1811). Presidente da Junta Superior de Governo.
• José Miguel Carrera (15 de novembro de 1811 a 13 de dezembro de 1811). Presidente da Junta Provisória de Governo.
• José Santiago Portales (13 de dezembro de 1811 a 8 de janeiro de 1812). Presidente da Junta Provisória de Governo.
• José Miguel Carrera (8 de janeiro de 1812 a 3 de novembro de 1812). Presidente da Junta Provisória de Governo.
• Pedro José Prado Jaraquemada (3 de novembro de 1812 a 6 de dezembro de 1812). Presidente da Junta Superior de Governo.
• José Miguel Carrera (6 de dezembro de 1812 a 13 de abril de 1813). Presidente da Junta Superior de Governo.
• Francisco Antonio Pérez (13 de abril de 1813 a 23 de agosto de 1813). Presidente da Junta Superior de Governo.
• José Miguel Infante (23 de agosto de 1813 a 11 de janeiro de 1814). Presidente da Junta Superior de Governo .
• Agustín Eyzaguirre (11 de janeiro de 1814 a 7 de março de 1814).
• Antonio José de Irisarri (7 de março de 1814 a 14 de março de 1814). Diretor Supremo Interino.
• Francisco da Lastra (14 de março de 1814 a 23 de julho de 1814) Diretor Supremo .
• José Miguel Carrera (23 de julho de 1814 a 2 de outubro de 1814) Diretor Supremo.
• Entre 1814 e 1817, o país esteve sob domínio espanhol (Reconquista).
• Bernardo O'Higgins (16 de fevereiro de 1817 a 28 de janeiro de 1823). Diretor Supremo.
• Agustín Eyzaguirre (28 de janeiro de 1823 a 29 de março de 1823) Presidente de Junta de Governo.
• Congresso de Plenipotenciarios (29 de março de 1823 a 4 de abril de 1823) Triunvirato Provisório das três províncias .
• Ramón Freire (4 de abril de 1823 a 13 de agosto de 1823) Diretor Supremo Interino.
• Diego José Benavente (13 de agosto de 1823 a 1 de setembro de 1823). Diretor Supremo Suplente.
• Ramón Freire (1 de setembro de 1823 a 9 de julho de 1826). Diretor Supremo.
• Manuel Blanco Encalada (9 de julho de 1826 a 9 de setembro de 1826). Presidente Provisório da República Eleito.
• Agustín Eyzaguirre (9 de setembro de 1826 a 25 de janeiro de 1827) Vice-presidente (Presidente Interino)
• Ramón Freire (25 de janeiro de 1827 a 15 de fevereiro de 1827). Presidente Provisório.
• Ramón Freire (15 de fevereiro de 1827 a 8 de maio de 1827 Presidente da República Eleito.
• Francisco Antonio Pinto (8 de maio de 1827 a 16 de julho de 1829). Vice-presidente (Presidente Interino).
• Francisco Ramón Vicuña (16 de julho de 1829 a 19 de outubro de 1829). Presidente Delegado.
• Francisco Antonio Pinto (19 de outubro de 1829 a 2 de novembro de 1829 Presidente da República Eleito.
• Francisco Ramón Vicuña 2 de Novembro de 1829 7 de Dezembro de 1829). Vice-presidente (Presidente Interino).
• Ausência do executivo (7 de dezembro de 1829 a 24 de dezembro de 1829).
• José Tomás Ovalle (24 de dezembro de 1829 a 18 de fevereiro de 1830). Presidente da Junta de Governo.
• Francisco Ruiz-Tagle Portales (18 de fevereiro de 1830 a 1 de abril de 1830). Presidente Provisório.
• José Tomás Ovalle (1 de Abril de 1830 a 8 de Março de 1831). Vice-presidente (Presidente Provisório).
• Fernando Errázuriz (8 de Março de 1831 a 22 de março de 1831). Presidente Provisório. (22 de março de 1831 a 18 de setembro de 18310. Vice-presidente (Presidente Provisório).
• José Joaquín Prieto (18 de setembro de 1831 a 18 de setembro de 1836). Presidente da República Eleito. (18 de setembro de 1836 a 18 de setembro de 1841). Presidente da República Reeleito.
• Manuel Bulnes Prieto (18 de setembro de 1841 a 18 de setembro de 1846). Presidente da República Eleito. (18 de setembro de 1846 a 18 de setembro de 1851). Presidente da República Reeleito.
• Manuel Montt Torres (18 de setembro de 1851 a 18 de setembro de 1856). Presidente da República Eleito. (18 de setembro de 1856 a 18 de setembro de 1861). Presidente da República Reeleito.
• José Joaquín Pérez (18 de setembro de 1861 a 18 de setembro de 1866). Presidente da República Eleito. (18 de setembro de 1866 a 18 de setembro de 1871). Presidente da República Reeleito.
• Federico Errázuriz Zañartu (18 de setembro de 1871 a 18 de setembro de 1876). Presidente da República Eleito.
• Aníbal Pinto (18 de setembro de 1876 a 18 de setembro de 1881). Presidente da República Eleito.
• Domingo Santa María (18 de setembro de 1881 a 18 de setembro de 1886). Presidente da República Eleito.
• José Manuel Balmaceda (18 de setembro de 1886 a 29 de agosto de 1891). Presidente da República Eleito.
• Manuel Baquedano (29 de agosto de 1891 a 31 de agosto de 1891). Jefe de Governo Provisório.
• Jorge Montt (31 de agosto de 1891 a 26 de dezembro de 1891). Presidente da Junta de Governo.
• Jorge Montt (26 de dezembro de 1891 a 18 de setembro de 1896). Presidente da República Eleito.
• Federico Errázuriz Echaurren (18 de setembro de 1896 a 12 de julho de 1901). Presidente da República Eleito.
• Aníbal Zañartu (12 de julho de 1901 a 18 de setembro de 1901). Vice-presidente.
• Germán Riesco (18 de setembro de 1901 a 18 de setembro de 1906). Presidente da República Eleito.
• Pedro Montt (18 de setembro de 1906 a 16 de agosto de 1910). Presidente da República Eleito.
• Elías Fernández Albano (16 de agosto de 1910 a 6 de setembro de 1910). Vice-presidente.
• Emiliano Figueroa Larraín (6 de setembro de 1910 a 23 de dezembro de 1910). Vice-presidente.
• Ramón Barros Luco (23 de dezembro de 1910 a 23 de dezembro de 1915). Presidente da República Eleito.
• Juan Luis Sanfuentes (23 de dezembro de 1915 a 23 de dezembro de 1920). Presidente da República Eleito.
• Arturo Alessandri Palma (23 de dezembro de 1920 a 12 de setembro de 1924). Presidente da República Eleito.
• Luis Altamirano Talavera (12 de setembro de 1924 a 23 de janeiro de 1925). Presidente da Junta de Governo.
• Pedro Pablo Dartnell (23 de janeiro de 1925 a 27 de janeiro de 1925). Presidente da Junta de Governo.
• Emilio Bello Codecido (27 de janeiro de 1925 a 12 de março de 1925). Presidente da Junta de Governo.
• Arturo Alessandri Palma (12 de março de 1925 a 1 de outubro de 1925). Presidente da República (continuação de seu mandato).
• Luis Barros Borgoño (1 de outubro de 1925 a 23 de dezembro de 1925). Vice-presidente.
• Emiliano Figueroa Larraín (23 de dezembro de 1925 a 10 de maio de 1927). Presidente da República Eleito.
• Carlos Ibáñez del Campo (10 de maio de 1927 a 21 de julho de 1927). Vice-presidente.
• Carlos Ibáñez del Campo (21 de julho de 1927 a 26 de julho de 1931). Presidente da República Eleito.
• Pedro Opazo Letelier (26 de julho de 1931 a 27 de julho de 1931). Vice-presidente.
• Juan Esteban Montero (27 de julho de 1931 a 3 de setembro de 1931). Vice-presidente.
• Manuel Trucco Franzani (3 de setembro de 1931 a 15 de novembro de 1931). Vice-presidente.
• Juan Esteban Montero (15 de novembro de 1931 a 4 de dezembro de 19310. Vice-presidente.
• Juan Esteban Montero (4 de dezembro de 1931 a 4 de junho de 1932). Presidente da República Eleito.
• Arturo Puga (4 de junho de 1932 a 16 de junho de 1932). Presidente Junta de Governo da República Socialista.
• Carlos Dávila Espinoza 16 de Junho de 1932 8 de Julho de 1932 Presidente Junta de Governo da República Socialista.
• Carlos Dávila Espinoza (8 de julho de 1932 a 13 de setembro de 1932). Presidente Provisório da República Socialista.
• Bartolomé Blanche (13 de setembro de 1932 a 2 de outubro de 1932). Presidente Provisório da República Socialista.
• Abraham Oyanedel Urrutia (2 de outubro de 1932 a 24 de dezembro de 1932). Vice-presidente.
• Arturo Alessandri Palma (24 de dezembro de 1932 a 24 de dezembro de 1938). Presidente da República Eleito.
• Pedro Aguirre Cerda (24 de dezembro de 1938 a 25 de novembro de 1941). Presidente da República Eleito.
• Jerónimo Méndez (25 de novembro de 1941 a 2 de abril de 1942). Vice-presidente .
• Juan Antonio Ríos (2 de abril de 1942 a 27 de junho de 1946). Presidente da República Eleito.
• Alfredo Duhalde (27 de junho de 1946 a 3 de agosto de 1946). Vice-presidente.
• Vicente Merino (3 de agosto de 1946 a 13 de agosto de 1946). Vice-presidente.
• Alfredo Duhalde (13 de agosto de 1946 a 17 de outubro de 1946). Vice-presidente.
• Juan Antonio Iribarren (17 de outubro de 1946 a 3 de novembro de 1946). Vice-presidente.
• Gabriel González Videla (3 de novembro de 1946 a 3 de novembro de 1952). Presidente da República Eleito.
• Carlos Ibáñez del Campo (3 de novembro de 1952 a 3 de novembro de 1958). Presidente da República Eleito.
• Jorge Alessandri (3 de novembro de 1958 a 3 de novembro de 1964). Presidente da República Eleito.
• Eduardo Frei Montalva (3 de novembro de 1964 a 3 de novembro de 1970). Presidente da República Eleito
• Salvador Allende (3 de novembro de 1970 a 11 de setembro de 1973). Presidente da República Eleito.
• Augusto Pinochet (11 de setembro de 1973 a 27 de Junho de 1974). Presidente da Junta de Governo. (27 de junho de 1974 a 17 de dezembro de 1974) Chefe Supremo da Nação.
• Augusto Pinochet (17 de dezembro de 1974 a 11 de março de 1981). Presidente da República. (11 de março de 1981 a 11 de março de 1990). Presidente da República Plebiscito.
• Patricio Aylwin (11 de março de 1990 a 11 de março de 1994). Presidente da República Eleito.
• Eduardo Frei Ruiz-Tagle (11 de março de 1994 a 11 de março de 2000). Presidente da República Eleito.
• Ricardo Lagos (11 de março de 2000 a11 de março de 2006). Presidente da República Eleito.
• Michelle Bachelet (11 de março de 2006 a 11 de março de 2010). Presidente da República Eleita.
• Sebastián Piñera (eleito no dia 11 de março de 2010). Presidente da República Eleito.
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